Com novos reforços para o segundo semestre de 2023, a FURIA chega com reforços de peso em seu elenco de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO). A contratação de Gabriel “FalleN” e Marcelo “chelo” colocou um sorriso no rosto dos brasileirinhos fãs do FPS, que hoje sonham com os possíveis títulos que essa “seleção” montada pelos Panteras pode trazer.
Avaliando a chance de levantar títulos pela organização, FalleN comentou durante coletiva de imprensa qual tem sido a mentalidade da equipe para não se deixar afetar pelas expectativas da comunidade, enquanto André Akkari, sócio da organização, observa o título de seleção e qual a visão da organização sob esse plantel.
A chegada da dupla ex-Imperial ao elenco dos Panteras automaticamente coloca sobre a equipe uma pressão pela conquista de títulos. Anteriormente colocando-se como a equipe brasileira de maior destaque internacionalmente, a FURIA recebe reforços de peso e, na visão da comunidade, tem grandes chances de voltar a levantar títulos para o Brasil.
No entanto, apesar de afirmar que a visão da equipe é chegar ao topo, FalleN analisa como será a mentalidade do quinteto para os próximos meses.
“Eu já vivi esse momento antes em outros times, quando você monta um grupo que você começa a pensar em grandes conquistas e a ir bem nos torneios. É sempre um momento legal. Eu acredito que a gente monte um time assim, com essa expectativa e esperança, sabemos do potencial de cada jogador que está aqui. Temos ideia do que estava faltando para o próximo passo e sabemos o que minha chegada e do chelo pode agregar”, crava o capitão.
“Tudo isso está no mundo das ideias ainda e do queremos realizar. Agora a gente passa por um período, o mais difícil, que é colocar isso em prática. Estamos treinando com muito afinco, conversando e tentando explorar o que há de melhor nos dois mundos [...] Só os resultados e passar por esses primeiros desafios que vai ser possível começar a pensar em títulos. Se vier o primeiro logo, quem que não vai ficar feliz”, admite.
Apesar de todo hype criado em cima da nova equipe da FURIA e o visível potencial que os Panteras tem de retomar a era de ouro brasileira, FalleN sabe que a caminhada até o topo não acontece de um dia para o outro.
“Temos que ter a cabeça no lugar e saber que esse tipo de objetivo não se conquista da noite pro dia, a escalada é devagar. Tá sendo uma coisa promissora desde o começo e o meu mindset pra tentar não ficar afetado por essa pressão, que já existe, é de entender que precisamos estar bem internamente como time. Visualizar que essa é uma jornada que não se faz em dois ou três meses [...] Quanto antes vier melhor, é o objetivo mas não pode ser o único. Temos que estar focados no dia a dia”, confessa.
É uma seleção? Qual a mentalidade da FURIA?
Olhando para o novo coletivo dos Panteras, muito foi falado na comunidade sobre a FURIA ter montado uma seleção. André Akkari foi quem tomou a frente para analisar o quinteto montado para o segundo semestre de 2023 e, apesar de confiar no potencial e exaltar sua equipe, mantém os pés no chão e sabe que o caminho será árduo.
“A seleção, pode ser chamada se for no sentido de composto pelos melhores em voto popular, em técnica dos brasileiros. O time é muito forte mesmo, eles tem tudo pra brilhar e pra se encaixar. Porém a competição é muito treta, não tem como entrar no mundo profissional de Counter-Strike, enfrentar as Heroics e Vitalitys da vida achando que qualquer grupo que seja montado no Brasil têm algum tipo de favoritismo e obrigação de ser campeão”, comenta.
“Não estou falando isso pra tirar peso, é porque é a real da performance. Os caras são muito bons, tomara que o grupo seja formado de gente que consiga trocar com eles em termos de esforço, de trabalho e tudo mais - o que tá sendo demonstrado. Eles tão em uma pegada boa e torcemos pra que isso aconteça, essa é a visão da FURIA. Vai enfrentar pepino, é gente grande contra gente grande e tomara que o grupo esteja preparado pra pelo menos competir de igual para igual com os grandes”, conclui.
Ainda de acordo com o dirigente dos Panteras, apesar das expectativas serem altas, não existe uma pressão interna da organização para títulos. “Se ganhar, vai ser um tesão, vai ser irado. Mas se perder e der o máximo, é só continuar o trabalho que uma hora acontece”, crava.
A primeira oportunidade da FURIA de mostrar sua força em um campeonato internacional acontece a partir do dia 26 de julho. Participando do IEM Cologne 2023, o coletivo brasileiro entra nos servidores contra a Greyhound Gaming no dia de estreia a partir das 13h15 (de Brasília).